O Flop - Parte III

Fiagris

Ontem, último dia da Fiagris, venderam-me um bilhete com o número onze mil e qualquer coisa.
Não diz tudo, mas já diz alguma coisa.
Estou mesmo à espera das parangonas dos jornais dizendo que a Fiagris foi um sucesso (perguntem aos expositores) e que teve mais de 50 mil espectadores.
Já nada me admira, nada mesmo.
O que é certo, e quem andou pela Feira Todos os dias sabe-o bem, é que a feira não teve sucesso a vários níveis, senão vejamos:

FEIRA INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE SEIA

A pergunta chave é:
Onde esconderam a industria que não foi vista?
E onde esconderam a agricultura que também ninguém a viu?
A feira não tem nada de industrial e agrícola e por isso mesmo é que o nome aparece quase esondido, em letra miudinha, nos panfletos, para que as pessoas não se lembrem que já foi.

Mas naquilo que realmente foi vejamos também?
1 – Houve expositores a quem foi dito que vinham para um pavilhão de exposições (aonde?) e encontraram um gimnodesportivo caduco e sem condições ou uma tenda desnivelada.
2 – Outros houve, estrangeiros, a quem foi dito que esta era uma grande cidade universitária e no fundo viram que não é nada disso. Antes fosse.
3 – Outros ainda reclamam pelo facto de todas as feiras aonde vão, quando há artesanato, não haver grandes espectáculos, porque senão as pessoas fogem para as zonas dos espectáculos e não olham para as barraquinhas, oq ue aconteceu nesta feira.
4 – Outros mais se queixam que a feira abria às 19, mas só às 20h é que lhes davam as senhas de jantar, pelo que, muitas vezes não conseguiam abrir o expositor antes das 21h.
5 – Outros ainda dizem que esta feira não é uma oportunidade de negócio e que mais não é, afinal, que uma forma de promoção do presidente da Câmara em ano de eleições.

Enfim, estas queixas, com as que se enumeram no Flop II, e outras ainda mais, bastam para ver que para os comerciantes a feira não teve sucesso nenhum, e uma FEIRA para ser FEIRA tem que proporcionar negócio.

A verdade, e o comentários ouviam-se por todo o lado, é que todas as pessoas perceberam a jogada política do presidente da Câmara em ano de eleições, pelo que, com tantos flops, pode considerar-se uma aposta falhada, mesmo que os jornais venham em tom de propaganda dizer o contrário.
Nuno Almeida

O Flop - Parte II

Fiagris

Para além da desorganização do primeiro dia em que estava meia Fiagris por montar, já as bilheteiras estavam abertas, o flop continua com a distribuição dos espaços na feira:
1 - Há artesãos desagrados com a localização das suas barracas considerando que estão em desvantagem com os que estão na descida junto ao cemitério (entrada principal da Fiagris) havendo alguns até que poucas ou nenhumas visitas têm tido;
2 - Os expositores da tenda da expo-social, para além de se sentirem deslocados, uma vez que não há espectáculos no anfiteatro, têm que suportar a verdadeira sauna na mini-tenda porque o ar condicionado ou não existe ou não funciona;
3 - Os donos dos bares protestam veementemente com a dimensão e localização do bar do meio, argumentando que quando lhes mostraram o desenho da feira não havia nenhum sinal de que haveria um bar naquele local. Atribuem a culpa à câmara e não aos donos do bar que apenas aproveitaram as condições que lhes deram.
4 - Protestam os donos de todos os bares porque no primeiro dia obrigaram-nos a fechar às duas da manhã, prejudicando o negócio.
5 - Protestam os visitantes com a brita que dificulta muito a circulação no recinto da feira.
6 - Protestam os visitantes porque o largo da feira não é direito, sendo que quem fica muito para trás não consegue ver os concertos.

São já criticas a mais para apenas 3 noites de Fiagris.
Era bom que os responsáveis, antes de virem no fim dizer que o evento foi um sucesso, mesmo sem saberem se o foi, analisassem todos estes problemas que noite após noite se ouvem na feira.
Se a feira não fôr para as pessoas não vale a pena ser feita.
Mas para ser feita, tem que ser bem feita, o que não está a acontecer, não podendo desta vez a câmara esconde-se atrás do Nerga atribuindo-lhes a culpa, pois só a câmara, ou quem a dirige politicamente, pode ser responsabilizado por todos estes erros de principiante.
Nuno Almeida

Incêndio no Concelho de Seia

Imagem - SIC 

Mais um grande incêndio a lavrar no NOSSO CONCELHO DE SEIA.
A freguesia da vide, mais precisamente as suas anexas de Balocas, e Malhada de Cilhas estão a ser devastadas pelo fogo.
Centenas de bombeiros e meios aéreos combateram o incêndio durante o dia de hoje sem que, contudo, o conseguissem circunscrever.
Tornou-se necessário accionar o plano municipal de protecção civil a fim de aumentar o número de meios disponíveis.
Neste momento temos a informação de que foram evacuadas duas povoações, informação essa ainda sujeita a confirmação.
Sabemos, contudo, que dezenas de pessoas tiveram que ser deslocadas de suas casas, estando a receber apoio médico e psicológico através de equipas do INEM.
O director Distrital de protecção civil espera que, apesar de não poder contar com os meios aéreos, com o cair da noite e a descida das temperaturas se possam conseguir um combate mais eficaz ao fogo.
Nuno Almeida

O Flop da Abertura

Fiagris

A abertura da Fiagris foi um verdadeiros FLOP.
Ás 19h em ponto desloquei-me à feira, esperando, (Caso quem dirige as operações tivesse capacidade e conhecimentos para tal, isto é, Eduardo de Brito) que tudo estivesse pronto para qualquer visitante.
Entrei junto ao cemitério e qual não foi o meu espanto «quando vi inúmeras barracas, colocadas do lado direito da estrada, fechadas e outras ainda a colocar a exposição.
Para além disso, verifiquei na grande tenda junto ao pavilhão que ainda se estavam a acabar de colocar os dísticos dos stands, entre outros aspectos que ainda estavam a ser compostos e arranjados (isto já passavam 10 minutos depois da abertura).
No largo da feira também se encontravam ainda a montar bares, e levar bebidas, a colocar luzes, som, a encher um lago artificial de trutas (19.25h).
Enfim, a abertura foi um FLOP, como quase tudo aquilo em que Eduardo de Brito empenha a sua capacidade política de execução. Se dependesse de outros, tudo estaria pronto a horas, como dependia dele, tudo está atrasado.
Além disso, as queixas dos expositores são mais que muitas: reclamam pelo areão do largo da feira que dificulta o andar das pessoas, levando a que muita gente não desça ao largo da feira por causa dessa facto. Reclamam que o ar condicionado da tenda não funciona; reclamam pelo facto de só haver um electricista em toda a feira o que atrasou em muito a montagem; etc, etc,etc,
Este é o espelho da governação Eduardo de Brito: em tudo o que ele põe o seu empenho político, falha.
Seia merece mais e melhor para a sua governação, para a sua população, para o seu concelho.
Seia merece Melhor e Vai tê-lo.
Nuno Almeida

O Sinal da Mudança - V de Vitória

Nuno Vaz - Um candidato Ganhador

Regressado que estou de um fim de semana fora em compromissos particulares, é com agrado que vejo na rua o Nosso carro com o primeiro Outdoor Volante do concelho, divulgando a todos quantos o virem a imagem e a mensagem de mudança que o PSD pelo candidato, NUNO VAZ, quer imprimir à sua campanha e ao concelho, mudança essa que é bem precisa.

Este sinal demonstra que o PSD está organizado na sua estratégia de campanha e confiante na sua Vitória.

Estamos à frente nestes aspectos como noutros, o que se notará durante a campanha, para estarmos à frente, a liderar os destinos do nosso concelho o que é mesmo que dizer, uma boa parte do nosso destino colectivo.

O concelho de Seia tem que mudar e vai mudar, e os sinais de mudança notam-se por todo o lado, sendo que este primeiro acto público é demonstrativo do mesmo.

Temos confiança no candidato, sabemos que temos um bom programa para o desenvolvimento de TODO O CONCELHO e temos a certeza de que a mudança é o melhor para todos.

O Pontapé na Vereação

O pontapé na vereação

Em notícia de última hora, soube-se que Eduardo de Brito quer alterar quase toda a sua lista da anterior vereação, correndo literalmente da mesma com Marciano Galguinho, Belarmino e Margarida Jerónimo.
Neste saneamento tem que esta implícito o reconhecimento de que esta equipa não era boa para o concelho.
Não o foi nestes quatro anos nem nos oito anteriores, com excepção de Margarida Jerónimo que só participou neste mandato como independente.
Diz o povo e com razão "em equipa que ganha não se mexe".
Ora se se mexe isso significa que a equipa não ganhou.
Esta mudança é um reconhecimento absoluto de Eduardo de Brito de que FALHOU neste mandato, que ele não foi benéfico, pois caso contrário nada mudaria.
Contudo, um bom comandante, quando algo falha, não deve atirar responsabilidades sobre as costas dos outros porque, em última instancia é ele o responsável por tudo e assim, se algo ou quase tudo falhou Eduardo de Brito e o PS são só grandes responsáveis.
Nesta sequencia lógica de que Eduardo de Brito assume com esta atitude que falhou no seu mandato, só lhe restaria uma saída airosa e que era a de não se candidatar evitando assim a humilhação que via sofrer ao ser derrotado em 9 de Outubro por NUNO VAZ.A mudança sente-se no ar, o nervosismo do PS também, o grande acolhimento e apoio que a candidatura de Nuno Vaz tem tido na população do Nosso Concelho demonstra este espírito de mudança para melhor.
Seia tem de mudar e vai mudar e Eduardo de Brito já percebeu, dai que tenha anunciado 3 nomes da sua lista, pois são os três vereadores que vão ficar na oposição os próximos quatro e mais anos.
Nuno Almeida

Greve Geral da Função Pública

Greve Geral da Função Pública

Vai decorrer no próximo dia 15 de Julho uma greve geral da função pública como forma de protesto contra as políticas deste governo.
As falsidades que o PS apregoou viram-se agora contra ele e na realidade vê-se que quem fazia propostas sérias para o país era o PSD.
A verdade é como o azeite, e a verdade sobre o PS está à vista de toda a gente.
A culpa por tudo o que se passa não é só do PS nacional, pois aqueles que o representam localmente, são também responsáveis por tudo, e as autárquicas são também uma boa maneira de lhes mostrar que quando não se cumpre, tem que se dar lugar a outros.
Nuno Almeida

Incêncio no Concelho de Seia

Fogo

Desde o dia de ontem, por volta das 19 horas, que lavra no concelho de Seia um grande incêndio.
Este incêndio localiza-se na área das provocações de S. Martinho, S. Marinha e Eirô, tendo-se dirigido, já de madrugada, em direcção a Póvoa Nova.
O Incêndio foi detectado por volta das 19 horas, podendo ver-se de Seia uma grossa coluna de fumo que ao longo do correr da noite foi aumentando, chegando as chamas a serem visíveis a partir do centro da cidade.
Combateram o fogo cerca de 138 bombeiros,34 veículos e uma aeronave, enquanto houve visibilidade, tendo-se registado, segundo informações recolhida, 5 feridos, sendo 4 deles bombeiros e o um outro civil, tendo ainda sido afectado um armazém de blocos que terá sido consumido pelas chamas.
Este infeliz acontecimento mobilizou as populações, tendo os sinos sido tocados a rebate para alertar os habitantes.
A esta hora o incendiou ainda lavra, desconhecendo-se o estado do mesmo, nomeadamente, se há condições de ser circunscrito.
Aguarda-se, entretanto, que com a alvorada os meios aéreos, nomeadamente os estacionados no aeródromo de Seia, possam de novo ajudar a extinguir o fogo.
Nuno Almeida

Dê Sangue - Salve Vidas

Cartão de Dador de Sangue


Portugal é o país da Europa onde menos se doa sangue.
Em Portugal temos uma média de dação de sangue de 300 mil unidades/ano quando, na realidade, o nosso país necessita anualmente mais de 400 mil unidades sanguíneas, o que obriga o estado a comprar sangue no estrangeiro.
Dar sangue é uma obrigação que todos temos para com o próximo, pois ninguém sabe o dia de amanhã.
O acto de altruísmo que significa dar sangue confere ainda benefícios sociais tais como não pagar taxas moderadoras em centros de saúde e hospitais, não pagar exames, análises e alguns tratamentos em entidades públicas de cuidados de saúde.
Assim, dar sangue tem a duplo benefício de ajudar os outros e ajudar a nós mesmos.
Em Seia pode-se dar sangue a duas entidades distintas.
Nas instalações do bar da EDP, com a organização do clube de pessoal desta entidade, recolhem sangue os Hospitais de Universidade de Coimbra. Quem quiser dar basta informa-se na EDP para saber quando é que voltam a Seia.
Nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Seia recolhe sangue o Instituto Português do Sangue. Nesta caso, bastará também a informa-se junto da Associação Humanitária dos Bombeiros de Seia.
Dê sangue e vai ver que se sentirá muito melhor.

Seia com medalha de PRATA

António Rodrigues E Regina Babo

António Rodrigues, atleta Senense, filho de Regina Babo, ex atleta, obteve uma medalha de prata na prova de 400 metros barreiras, no Festival Olímpico da Juventude Europeia, a decorrer em Lignano Sabbiadoro, Itália.
Ao atleta e à família os nossos sinceros PARABÉNS.
O desporto nacional, mais uma vez é promovido com estes desempenhos.
A aposta política deveria mesmo passar pelo apoio fortíssimo a estes atletas, António Rodrigues no atletismo, ou Mário Patrão no motociclismo, uma vez que são atletas do NOSSO CONCELHO que necessitam de apoios.
Lamentavelmente, há quem sistematicamente esqueça quem é do concelho, levando a que atletas como Mário Patrão, sejam obrigados a competir com o patrocínio da Câmara de Gouveia, só porque a de Seia se recusou patrociná-lo.
O apoio a estes desportistas é fundamental.
Assim, daremos o nosso contributo para que, no futuro, depois de 9 de Outubro, as coisas mudem, a bem do concelho em que vivemos.
Um forte VIVA os atletas do CONCELHO DE SEIA.
Nuno Almeida

A tragédia de novo à nossa porta

Metro de Londres
A tragédia, desta vez, assolou o território britânico.
Os bárbaros querem destruir a nossa cultura, a nossa forma de viver em democracia, os nossos valores, enfim, tudo o que temos e construímos durante séculos de existência, desde os tempos em que Maomé ainda não era nascido, mesmo antes de eles sonharem que viriam a ser muçulmanos e nós não muçulmanos.
A luta já não se cifra entre Católicos e Muçulmanos sendo a mesma entre muçulmanos e não muçulmanos, pois das pessoas que ali estavam aos milhares seguramente haveria cidadãos de várias culturas, várias religiões, várias opiniões, várias histórias de vida, ou seja, havia inocentes que em nada podem ser responsabilizados pelo ódio que alguns muçulmanos têm ao ocidente.
Depois dos EUA, de Espanha e da Inglaterra quem virá a seguir?
E a Europa ficará quieta no seu canto à espera do próximo ataque e do outro e outro até ao fim dos tempos?
Vivemos tempos difíceis, contudo não é com conformismos, com indiferença e com chavões políticos que nada resolvem, que podemos atacar os problemas.
Enfrentamos tempos difíceis tal como a humanidade, noutros tempos e a outra escala, enfrentou.
A certeza que temos é que sempre o homem soube procurar essas soluções.
Esperamos que desta vez não se aguarde para que as soluções nos caiam do céu, pois se assim for, a única coisa que cairá é outra bomba.

Avª Ester Barata

Finamente está aberta ao público a avenida que liga a central de camionagem ao cemitério de Seia.
Questionando-se se podia ou não ter outra configuração, ou se, no futuro, algumas daquelas curvas, mesmo para quem cumpra o código, não serão passíveis de causar acidentes, é questão que o futuro o dirá.
Contudo, é preciso não deixar passar em claro a história.
Quem pela primeira vez neste concelho propôs a criação de uma via de trânsito entre a central de camionagem e largo da feira, seguindo posteriormente até à 1º de Maio, foi o PSD.
Na Câmara, os Vereadores do PSD na época, José Diogo e Alves Martins, sustentaram esta solução, tendo sido pronta e vigorosamente criticados pelo executivo do PS (que é o mesmo que ainda lá está hoje) deitando abaixo a proposta do PSD.
Anos mais tarde o que vemos: a ideia do PSD posta em prática, criando um desafogo ao trânsito que apenas quer passar na 1º de Maio mas que lá não quer parar.
Este é um exemplo entre outros (como a zona industrial da Vila Chã, proposta pelo PSD, e sobre a qual também choveram criticas) das propostas sérias que o PSD tem feito ao longo dos anos e que, o PS, habilmente recusa, não porque não sejam boas para as pessoas, para o concelho, mas apenas porque são do PSD. Passados anos sobre as propostas, quando julgam que as pessoas já não se lembram, recuperam-nas como se fossem ideias originais suas.
O PSD tem sido e será sempre fonte de boas propostas e soluções para o concelho, concelho este que, só não está mais desenvolvido, porque essas propostas são adiadas anos a fio por interesses meramente políticos, com prejuízo claro das populações.
Era bom que mudasse esta atitude na Câmara, fazendo o que interessa ao concelho e não o que interessa ao PS.
Esta mudança só é possível mudando quem governa a Câmara.
O Voto é a arma que todos temos para mudá-lo, avançando a caminho do futuro.
Seia tem que mudar e vai mudar

O Estado da (In)Justiça

a
A nossa justiça vai de mal a pior.
Hoje, passei o dia inteiro em julgamento, tendo da parte da tarde sido absolutamente inaceitáveis as condições de trabalho, numa sala de audiências que parecia uma sauna e em que não se dão aos operadores judiciários (Juízes, Procuradores da República, Advogados, Funcionários) condições para exercerem a sua função condignamente, de forma a poderem executá-la da melhor maneira possível.
Evidentemente que todos este actores dão o seu melhor nestas condições, mas a pergunta fica: E se todos eles começarem a recusar-se a trabalhar, seja para lá do horário de trabalho, seja dentro do horário de trabalho, sempre que não haja condições mínimas de conforto para que se desempenhem as funções da melhor maneira possível?
É um assunto sobre que se deve reflectir, para que o governo entenda que não é com medidas ridículas e não fundamentadas que resolve os problemas da justiça, antes podendo a acontecer o pior, ou seja, agravá-los.

Será o TGV uma prioridade?

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O TGV é um meio de transporte necessário para Portugal, particularmente na ligação à Europa.
Contudo, a sua essencialidade reside na capacidade de, também os portugueses, poderem usá-lo como meio de transporte, facilitando as viagens em Portugal e de e para Portugal.
O busílis da questão é: onde está o poder económico dos portugueses para usar o TGV?
Como disse e bem Belmiro de Azevedo, se para ir a Londres ou Paris já se pagam 70 e 80 euros nas companhias aéreas de baixo custo, como é que o TGV, com tarifas de 150, 200, 300 ou mais euros vai conseguir competir com elas? E como é que Portugal, mergulhado numa profunda crise, vai ter capacidade económica de construir e usar o TGV?
São questões que ficam, pois para haver anéis é preciso que ainda haja dedos. 

Civitas Sena - II

Civitas Sena - O começo

Seia, a minha terra, o meu concelho.
É por este concelho que luto, pois fui nado e criado nele.
O meu pai é de Figueiredo, freguesia de Tourais e a família da minha mãe é de Carragosela.
Nasci em Seia, tendo nela vivido até aos meus dezoito anos, altura em que ingressei no ensino superior, em Coimbra, tendo frequentado o curso de direito.
Concluída esta etapa da minha vida (com uma curta passagem por uma universidade no Pais Basco, Espanha) voltei ao meu concelho para aqui procurar trabalhar, o que tenho conseguido, felizmente, ao contrário de tantos outros colegas que não tiveram a mesma possibilidade.
Desde o meu regresso que tenho acompanhado activamente tudo quanto envolve os interesses do nosso concelho, tendo-me batido, dentro do quadro da minha orientação política, pelos caminhos que entendo serem aqueles que podem permitir que cada vez mais pessoas, naturais ou não do concelho, se possam nele fixar, pois só com pessoas as terras progridem e só com pessoas elas se desenvolvem e conferem bem estar a quem nelas habita.
Balizado por este objectivo, contribuindo activamente nesse sentido, inicio este blog como mais uma iniciativa pessoal que visa sobretudo ultrapassar barreiras de comunicação que, infelizmente, ainda existem no nosso concelho, passados que estão 30 anos sobre o fim da ditadura.
Procurarei, de uma forma consciente e construtiva expor as minhas opiniões sobre assuntos locais, ou nacionais, desde que de relevo para todos quantos me acompanham nesta luta que é viver no interior de Portugal.
Consciente de que temos pessoas de qualidade e um território de beleza inigualável, se não estamos melhor, é porque alguém falhou onde não devia.
Porque todos nós merecemos mais e melhor, espero que este blog seja um contributo no caminho da felicidade que este concelho merece.
A todos os habitantes do concelho um pedido: nunca desistam de lutar pela Nossa Terra e nunca se esqueçam que o Voto é a vossa arma para garantir que podemos mudar para melhor.
Nuno Almeida

Editorial

Este vai ser um blog marcadamente pessoal, blog este que acompanhará a a vida do Nosso Concelho de Seia e também, acontecimentos nacionais e internacionais que tenham relêvo.
Neste espaço pretendemos divulgar aquilo que são as nossas posições pessoais, sejam elas políticas ou não, com artigos de opinião acerca de tudo o que envolva a NOSSA TERRA.
Como não fugimos às nossas responsabilidades os leitores mais não poderão esperar que não seja a demonstração, em cada palavra, em cada texto, em cada imagem, de um desejo profundo de mudança no nosso concelho, pois só mudando ele poderá progredir.
Seia tem que mudar e vai mudar.
Nuno Almeida