O Flop - Parte II

Fiagris

Para além da desorganização do primeiro dia em que estava meia Fiagris por montar, já as bilheteiras estavam abertas, o flop continua com a distribuição dos espaços na feira:
1 - Há artesãos desagrados com a localização das suas barracas considerando que estão em desvantagem com os que estão na descida junto ao cemitério (entrada principal da Fiagris) havendo alguns até que poucas ou nenhumas visitas têm tido;
2 - Os expositores da tenda da expo-social, para além de se sentirem deslocados, uma vez que não há espectáculos no anfiteatro, têm que suportar a verdadeira sauna na mini-tenda porque o ar condicionado ou não existe ou não funciona;
3 - Os donos dos bares protestam veementemente com a dimensão e localização do bar do meio, argumentando que quando lhes mostraram o desenho da feira não havia nenhum sinal de que haveria um bar naquele local. Atribuem a culpa à câmara e não aos donos do bar que apenas aproveitaram as condições que lhes deram.
4 - Protestam os donos de todos os bares porque no primeiro dia obrigaram-nos a fechar às duas da manhã, prejudicando o negócio.
5 - Protestam os visitantes com a brita que dificulta muito a circulação no recinto da feira.
6 - Protestam os visitantes porque o largo da feira não é direito, sendo que quem fica muito para trás não consegue ver os concertos.

São já criticas a mais para apenas 3 noites de Fiagris.
Era bom que os responsáveis, antes de virem no fim dizer que o evento foi um sucesso, mesmo sem saberem se o foi, analisassem todos estes problemas que noite após noite se ouvem na feira.
Se a feira não fôr para as pessoas não vale a pena ser feita.
Mas para ser feita, tem que ser bem feita, o que não está a acontecer, não podendo desta vez a câmara esconde-se atrás do Nerga atribuindo-lhes a culpa, pois só a câmara, ou quem a dirige politicamente, pode ser responsabilizado por todos estes erros de principiante.
Nuno Almeida