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  • quinta-feira, novembro 03, 2005

    quinta-feira, novembro 03, 2005

    ESTA É MESMO BOA

    Vamos por partes:
    Para haver uma busca numa casa tem que haver um processo.
    Quem a autoriza é um Juiz.
    No caso há processo e, ao que parece, a busca a casa de Jorge Coelho foi autorizada por quem de direito. ´
    Quem pede a busca é a investigação, ou seja, o Ministério Público.
    As buscas fazem-se para encontrar provas.
    Para irem a casa de Jorge Coelho, teve que haver indícios fortes de que lá estaria algo.
    Assim, das duas uma: ou esse algo era prova que incriminava Jorge Coelho, ou era algo que incriminava terceiro e estaria na posse de Jorge Coelho.
    Se a pista era falsa, nada a dizer de Jorge Coelho.
    Agora, se de facto algo havia e era detido por Jorge Coelho, mesmo que fosse algo que incriminasse terceiro, tal não é nada abonatório para o mesmo.

    O que é estranho em todo este episódio é que se fazem dezenas ou centenas de buscas neste país a casas, carros, escritórios, barcos, fábricas, etc, sendo que numas se encontram porvas e noutras não. Contudo, em todas as que não se encontram provas, não se faz nenhum comunicado por parte da Procuradoria a esclarecer o assunto, ao menos na comunidade onde tal se passou.
    Porque é que neste caso se fez esse comunicado?
    Em todas elas os cidadãos ficam em “cheque”, mesmo quando a busca não dá em nada.
    Jorge Coelho é um cidadão como outro qualquer.
    Assim, ou passam a fazer comunicados em todos os casos semelhantes, ou não fazem para ninguém, porque não há cidadãos de primeira e de segunda.

    Nuno Almeida

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