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  • terça-feira, agosto 02, 2005

    terça-feira, agosto 02, 2005

    A dança das Cadeiras


    CGD Posted by Picasa

    O governo anda sem rei nem roque, pensando que pelo facto de meio Portugal estar de férias (só meio, porque o restante não tem dinheiro para férias nem para nada), que os portugueses não lêem jornais, não vêem televisão, não ouvem rádio, enfim, que não sabem as asneiras que o governo anda fazer.
    Depois de ter demitido o Ministro das Finanças por dizer a verdade (já se viu que ministro que diga a verdade neste governo não tem lá lugar. Onde já se viu aceitar-se que um ministro seja honesto com os eleitores? Sócrates não aguentou com tamanha deslealdade), é exonerada a administração da CGD (11 pessoas) cujo mandato só terminava em 2007.
    Esta atitude só se entende como sinal de um governo em desespero, uma vez que demitir a administração de um banco que actua no meio privado e que, com a moeda única e a integração económica e monetária deixou de ser o instrumento de condução da política económica que era antes de entrarmos para a CEE, não se mostra explicável de nenhuma perspectiva.
    Assim, a única explicação que podemos encontrar para esta mudança é puramente política e, quando vemos nomear para a administração pessoas muito próximas de António Guterres e de José Sócrates, percebemos qual o objectivo. O objectivo foi apenas de colocar alguns “boys”.
    Então, se Armando Vara não serviu no Governo de Guterres porque criou uma fundação para a prevenção e segurança que mais parecia um saco azul, serve agora para administrar um dos maiores bancos portugueses?
    A política financeira, como o governo, andam sem rei nem roque e já se nota na população a angústia das pessoas por esta situação.
    Os governantes mentiram na campanha, demitem ministros que falam a verdade e enterram cada vez mais o país com obras brutais que a maioria dos portugueses e dos economistas nacionais acham, para já, dispensáveis.
    A gestão socialista é assim, e se olharmos para o nosso concelho, vemos que há uma escola de gestão socialista que degrada, deprime, atrofia o crescimento nacional e local.
    Foi publicado ainda hoje estatística que indica que pelo quarto mês consecutivo Portugal tem um crescimento negativo, sendo certo que com o anterior governo a economia demonstrava já ténues sinais de saída da crise. Ora, se assim é, se alguém conseguiu inverter tais sinais, esse alguém foram os socialistas que estão no poder e as suas políticas.
    As próximas autárquicas servirão também para mostrar que os portugueses não dormem e que não perdoam a quem não cumpre.
    Será assim em Portugal, será assim em Seia.
    Nuno Almeida

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