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  • quarta-feira, novembro 30, 2005

    quarta-feira, novembro 30, 2005

    O LOBBY DAS FARMÁCIAS

    A liberalização das farmácias era algo que devia existir em Portugal, há muito tempo, por uma questão de clarificação da situação, como forma de quebra do poderosíssimo lobby que são as farmácias e a sua associação e a forma cartelizada com que a mesmas trabalham. A concorrência sempre foi algo de benéfico para o consumidor, pelo que, não entendo por que é que nas farmácias tal não acontece. As farmácias começaram por ser negócios de famílias. Porque assim começaram, temos hoje, muitas centenas, senão milhares de farmácias que são formalmente do director(a) técnico(a), mas na práti8ca são de quem sempre foram, por intermédio de contratos paralelos que garantem os direitos dos donos de facto, que não de direito. Este cartel farmacêutico permite que a venda de uma farmácia seja um negócio de milhões e que quem as detenha obtenha rendimentos fabulosos garantidos, por falta de concorrência. Se o dono de uma farmácia fosse uma pessoa qualquer, sem curso de farmácia e tivesse um director técnico que garantisse o cumprimento das normas a que o sector está sujeito, que mal é que isso tinha? É por o director ser dono (sendo que muitas vezes só formalmente) que cumpre melhor a suas funções, que obedece mais ás regras deontológicas da profissão? Creio que não. O governo ao não acatar a recomendação da autoridade da concorrência está a ceder ao lobby das farmácias e da sua associação, e esse é um mau caminho na transparência que se exige à actividade económica, pois só a sua transparência permite que se julgue a mesma da mesma forma que se julgam as outras actividades.

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