INDECENTE É O MINISTRO - II

Mas eu compreendo porque é que o Ministro acha indecente o apoio judiciário, ou a forma como ele é prestado.

Ele, na última convenção de Advogados, ocorrida em Cascais, e onde eu representei a delegação de Seia, disse que o que sabia do apoio judiciário era o que lhe era contado pela sua filha.

Sim, é verdade, eu não estou a delirar, ele é que disse.

Ele (Ministro) disse que sabia o que a sua filha (Advogada Estagiária) lhe contava.

Agora eu percebo.

O apoio judiciário que a sua filha presta não deve ser decente.

E como acha a fonte fidedigna e universal, generaliza.

Isso sim, Senhor Ministro, não é “decente”.

Nuno Almeida