O DELÍRIO SOARISTA

O que ninguém percebe muito bem é se esse delírio é provocado pelo que ele diz ou pelo medo das baboseiras que ele vai dizer.
Ora, ontem foi mais um dia delírio colectivo de meia dúzia, quando o dito fez a sua apresentação (não já tinha feito uma ou estou amnésico como o soares) dizendo que era um factor de concórdia e de estabilidade.
Ora, o maior “arruaceiro político” que houve em Portugal desde o 25 de Abril dá pelo nome de Soares, e não é o filho, é este, o Sebastião, que voltou.
Isto só mesmo para rir, pois ninguém acredita neste discurso porque ele não é capaz.
Se lá estiver o PS ele faz guerra, se lá estiver o PSD, fá-la também, e se lá estivesse qualquer partido ele fá-la-á sempre porque ele é tudo menos um político de concórdia e de estabilidade.
O passado demonstra-o, o que só torna ridícula a sua declaração de ontem.
Enfim, anda atrás de Cavaco Silva em tudo.
Foi a Viseu no dia da apresentação como candidato, para tentar cortar o efeito.
Ninguém lhe ligou.
Marcou a sua apresentação das linhas mestras uns dias antes de Cavaco, por mera coincidência, claro, e vai andar a fazer marcação cerrada, apenas por acaso.
Soares está perdido, pois até Alegre o ultrapassa nas sondagens.
Esse é o problema.
Se alguém der luta a Cavaco é Alegre, o Soares é que vai ter que desistir.
E Portugal continua melhor, sem “arruaceiros políticos”.
Nuno Almeida