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  • quarta-feira, outubro 12, 2005

    quarta-feira, outubro 12, 2005

    DE QUEM É A CULPA?

    Discute-se, agora, de quem é a culpa da estrondosa derrota do PSD, se é de Nuno Vaz, de João Tilly, do partido, etc, etc, etc.
    A culpa é, de facto, de todos, incluindo minha, tendo eu já assumido, aqui, a minha responsabilidade, sendo certo que a assumirei também nos órgãos próprios do partido, pois, como disse, as coisas acontecem e tem que haver consequências.
    A culpa foi dos que andaram na campanha, mas também dos que se recusaram a andar, foi da estratégia errada (a que perde é sempre errada) mas também foi dos que estando nas listas não apareciam, e dos que aparecendo o faziam às escondidas, envergonhados, foi também do carácter agressivo e pouco habitual da campanha, inovadora e, por isso, estranha à pessoas e ainda de uma JSD absolutamente inexistente e não mobilizadora, etc, etc, etc.
    Muitas causas há, agora, para dissertar, analisando a culpa e os culpados.
    Para mim foram todos os que estiveram e os que não apareceram e agora apontam o dedo, os que trabalharam na estratégia, e os que a boicotaram, os que batiam nas costas e falavam mal por detrás.
    Foram muitos os culpados.
    Eu, pela minha parte já assumi a minha responsabilidade e não fujo dela, era bom que os outros (e nós sabemos quem são) assumissem a deles, até porque lhes ficava muito bem assumirem-na antes de serem desmascarados.
    Resta-me dizer, para que não restem dúvidas, que numa diferença tão abissal de resultados há um claro vencedor, a quem endereço os meus parabéns, e que é só um: Eduardo de Brito. Foi ele, e não o PS, quem ganhou estas eleições.

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