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  • terça-feira, janeiro 03, 2006

    terça-feira, janeiro 03, 2006

    FALECEU CÁCERES MONTEIRO


    Um jornalista de quem gostava e que tem uma longa história de contributo para a dignificação da profissão que, quando exercida com rigor e isenção, permite dar a conhecer aos portugueses uma informação de qualidade. Foi fundador e director da revista "Visão", cargo que deixou de ocupar no ano passado. Actualmente era director editorial do grupo edimpresa. À família enlutada os meus sentimentos, assim como aos jornalistas em geral que hoje perderam um vulto da sua profissão.
    "Cáceres Monteiro: 37 anos de jornalismoO jornalista Carlos Cáceres Monteiro, que morreu hoje aos 57 anos, iniciou a carreira jornalística aos 20 anos, ocupou cargos de chefia em jornais e revistas, ganhou prémios e editou várias obras.Nascido a 9 de Agosto de 1948, Carlos Cáceres Monteiro foi director da revista "Visão" desde a fundação da revista, em 1993, até ao ano passado. Actualmente desempenhava as funções de director editorial do grupo Edimpresa, à qual pertence a "Visão".Entre 1977 e 1981 foi presidente do Sindicato dos Jornalistas e foi Director Geral para a Comunicação Social entre 1984 e 1985, quando Mário Soares era primeiro-ministro.Iniciou a sua carreira jornalística aos 20 anos, depois de ter desistido do curso de Direito na Faculdade da Universidade clássica de Lisboa, onde foi também dirigente associativo.Carlos Cáceres Monteiro começou a sua carreira nas revistas "Flama" e "Século Ilustrado", foi subchefe de redacção de "A Capital" e editor de política do "Diário de Notícias".Foi correspondente da revista espanhola "Cambio 16", director do "Jornal Sete", co-fundador de "O Jornal" em 1975, do qual foi director adjunto.Carlos Cáceres Monteiro foi analista político regular na RTP, na SIC Notícias, na TSF e na Antena1.Ao longo do seu trabalho jornalístico, cobriu vários conflitos, nomeadamente a guerra do Golfo, do Iraque e o conflito israelo-árabe.Cáceres Monteiro considerava-se essencialmente um jornalista de "banca" e acreditava no jornalismo como "missão de vida"."Sou um jornalista de banca, gosto da chefia e de fazer sair as edições", disse numa entrevista ao "Diário de Notícias" a 14 de Junho de 2004.Em 1985 recebeu o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas por uma série de reportagens sobre a China e em 2002 foi considerado o jornalista do Ano pelo Clube Português de Imprensa.Cáceres Monteiro editou diversas obras, a mais recente das quais Hotel Babilónia, em 2004.Anteriormente tinha editado "Mistérios da Amazónia - cadernos de uma expedição nas Guianas e no Brasil" (2002) "O Enviado Especial" (1991), "Apogeu e queda de Bernardo Malaquias" (1989), "O mundo em AZERT" (1985) e "Angola, país de vida ou de morte" (1975).Carlos Cáceres Monteiro tinha quatro filhos.Lusa"

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