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  • quinta-feira, dezembro 15, 2005

    quinta-feira, dezembro 15, 2005

    14 MESES DEPOIS...

    O co-piloto Luís Santos foi absolvido das acusações de tráfico de droga na Venezuela. Tanto tempo depois, com 20 adiamentos do julgamento, o tribunal entendeu que o co-piloto contribuiu para impedir que o trafico se consumasse, ou seja, não só não foi condenado, como ainda se reconheceu que «impediu há 14 meses um ilícito de droga neste país». A justiça Venezuelana tardou, mas não falhou, com um enorme custo pessoal para Luís Santos. Aquilo de que tanto se falava, que era o interesse do Estado Venezuelano no avião acabou sancionado no processo, porque o tribunal ordenou que o avião fosse perdido a favor do estado venezuelano. A empresa que fretou o avião fica sem um bem de milhões de euros por o mesmo ter sido usado numa operação de tráfico, quando ficou provado que o piloto nada tinha a ver com o tráfico (pois foi libertado há um ano) o co-piloto também nada teve a ver com o trafico (foi absolvido agora) e as hospedeiras também nada tiveram a ver com a questão (porque foram libertadas logo a seguir à detenção), ou seja, ficou porvado que ninguém da tripulação tinha nada a ver com o caso, logo a empresa proprietária também nada teve a ver com o mesmo e o avião não tem vontade própria. Na verdade, todo este circo da detenção do co-piloto português teve única e exclusivamente a ver com o intuito de o Estado Venezuelano ficar com o avião, caso contrário, se este reconhecimento da inocência do co-piloto tivesse ocorrido há um ano atrás, nada poderia justificar a retenção do avião, de pouco valendo a ordem de perda do bem a favor do Estado venezuelano caso o avião de lá saísse e nunca mais lá voltasse. Com tudo isto, a vida de uma pessoa foi profundamente sacrificada, assim como a da sua família.

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