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  • quinta-feira, setembro 08, 2005

    quinta-feira, setembro 08, 2005

    ESTUDOS E MAIS ESTUDOS E MAIS ESTUDOS ...

    O Secretário de Estado das Obras Públicas veio a Seia com um único fim: fazer campanha por Eduardo de Brito, uma vez que toda a gente sabe que o homem anda sozinho e nem à abertura da sede de campanha dele quiseram ir.
    De outra forma não se compreende que, a um mês das eleições, se desloque um governante a Seia para anunciar o que já havia anunciado há algum tempo em Oliveira do Hospital, ou seja, que o IC6 irá até Vendas de Galizes e de lá para cá não há nada feito.
    Veio dizer também que no que diz respeito ao IC37 (Seia – Nelas – Viseu) também está na estaca zero e que nada está feito.
    Veio dizer também que se nada está feito a culpa é dos governos do PSD e do PS pois estas obras estavam previstas nessa altura e não foram executadas.
    Veio dizer, afinal, o que já sabíamos.
    E para nos dizer que já sabíamos, era preciso vir a Seia fazê-lo?
    Creio que não e o único motivo desta vinda foi tentar dar alguma visibilidade ao apagado e gasto EB.
    A desilusão foi total, pois o que se anunciou, foi já anunciado dezenas de vezes acerca de estudos e projectos a fazer.
    A ver vamos se os vão fazer.
    Quanto à variante, anunciou a inclusão em PIDDAC, não sem antes ter esta frase lapidar “Apesar dos dramáticos cortes que o investimento público vai sofrer no próximo orçamento”.
    Está bem de ver que a obra vai para o papel, mas que em 2006 não vai para a rua.
    Ora para não anunciar nada, não precisava vir a Sei fazer campanha.
    Eu contentava-me com o mesmo anúncio, sem pompa nem circunstancia, feito em Lisboa, desde que tivesse efeitos práticos.
    Assim, este, teve o efeito prático de nos dizer o que já sabíamos.
    Apetece-me dizer o que disseram as pessoas da Catraia de São Romão há dias: se a obra já foi prometida e não cumprida, quem nos garante que vai ser feita?
    A julgar pela identidade politica de EB e do governante acho que o destino é o mesmo:
    Talvez, um dia, quem sabe…
    Nuno Almeida

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