RECESSÃO À VISTA

O clima económico nacional atingiu em Julho o valor mais baixo dos últimos 18 meses. Os dados sobre o andamento da economia portuguesa, do Instituto Nacional de Estatística, continuam sem dar sinais de uma retoma. Sic Online
O partido socialista conseguiu IMPEDIR PORTUGAL de sair da crise.
Nos finais de 2003 e durante todo o ano de 2004 a economia portuguesa, atestado pelos mais relevantes economistas nacionais, ia dando ténues sinais de recuperação, diminuindo as perdas e iniciando um clima tendente ao crescimento económico, ainda que débil.
O governo Sócrates entrou, aumentou os impostos, a inflação subiu, a avaliação do risco dos empréstimos a Portugal piorou, os juros ficaram mais caros e a economia arrefeceu ao ponto de, neste momento, estar no ponto mais baixo dos últimos 18 meses, não havendo sinais de melhoria à vista.
Portugal, que quase saiu da recessão, foi para ela lançado de novo, sendo o aumento do desemprego para os 7,2% um sinal claro da crise.
Navegamos sem terra à vista, sem bússola, e sem norte, ao sabor das vontade, tiques repentes e paranóias de um primeiro ministro que o é não para bem do país mas para a satisfação de uma vaidade pessoal soberba, de quem quer ter prestígio e relevância social não pelo que faz mas apenas pelo lugar que ocupa.
É preciso alguém dizer a José Sócrates que são as pessoas que fazem os lugares e não os lugares que fazem as pessoas e que ele nunca será ninguém aos olhos dos portugueses enquanto estiver no lugar para sustentar uma vaidade pessoal que nada ajuda Portugal.
Ou muito me engano ou Sócrates vai ter, mais tarde ou mais cedo, que ir sustentar a vaidade para outro lado, porque os portugueses não estão para festas destas.
Nuno Almeida